Dentro dessa categoria temos o bondagista ativo, que é aquele que imobiliza o bondagista passivo (com vários estilos de amarrações, simples ou complexas, de origem oriental (shibari, etc.) ou ocidental (termo bondage), com cordas finas ou grossas, cadarços e outros materiais; imobilizações com fitas isolantes, papel filme, silver tape, outras fitas colantes; com algemas, prendedores, na Cruz de Santo André, na roda, em mecanismo medievais de madeira próprios,etc.).
Temos também o disciplinador e o disciplinado, onde, por óbvio, um disciplina e outro é disciplinado. Disciplina é aqui entendido como obrigar ou treinar alguém a fazer alguma atividade ou a adotar certas condutas ou regras.
Esses dois conceitos se entrelaçam, pois muitas vezes se usa da imobilização para disciplinar, sempre visando à formação e treinamento do(a) escravo (a) para fielmente exercer seu papel.
Embora o conceito de bondage pareça estar incluído na dominação e submissão, há relatos de quem já viu praticantes exclusivos de bondage, sem conotação de dominação ou de sadismo, apenas pela arte da imobilização; então, por isso, percebe-se, embora geralmente inserido num contexto D/s, ser dotado de possível autonomia, sendo correta a sua menção em separado.
Já a disciplina parece intrínseca no conceito de controle e dominação, mesmo várias práticas de disciplina sendo especiais (como poney play, dogplay, etc.), todas não deixam de ser dominação; aliás dominação em sentido amplo não deixa de ser uma disciplina, pois é controle. Então a Sigla BDSM deveria significar apenas Bondage, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo, embora a sigla continuasse a mesma, pois somente esses conceitos detém autonomia(podem ser verificados isoladamente), embora tal não seja comum. Assim disciplina estaria compreendida na dominação e por isso não mereceria destaque na sigla.
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